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Maximizando a Performance de Goroutines em Containers com Limitação de CPU

Na busca contínua por linguagens de programação eficientes e concorrentes, a linguagem Go tem se destacado por sua simplicidade, desempenho e recursos poderosos. Um dos recursos mais distintivos do Go é o conceito de Goroutines, que permite a execução concorrente de tarefas de forma eficiente.

Neste artigo, vamos mergulhar no funcionamento das Goroutines em Go, entender como elas se relacionam com threads, CPUs e processos em sistemas operacionais, e discutir a melhor prática para configurar a quantidade de processos em um ambiente Kubernetes.

Table of contents

Goroutines: o poder da concorrência

As Goroutines são leves, gerenciadas pelo runtime de Go, e permitem que os desenvolvedores escrevam código concorrente de maneira simples e eficaz. Enquanto outras linguagens de programação exigem o uso explícito de threads para alcançar a concorrência, em Go, as Goroutines são criadas facilmente adicionando a palavra-chave go antes de uma função ou método. Por exemplo:

func main() {
    go minhaFuncaoConcorrente()
    // Código principal continua aqui
}

func minhaFuncaoConcorrente() {
    // Lógica da Goroutine
}

Quando uma Goroutine é criada, ela é executada de forma independente de outras Goroutines, permitindo que várias tarefas sejam realizadas simultaneamente sem a complexidade associada ao uso direto de threads.

Threads, CPUs e processos em sistemas operacionais

Para entender completamente o funcionamento das Goroutines, é importante ter uma compreensão básica de como threads, CPUs e processos são gerenciados pelos sistemas operacionais.

Goroutines vs. Threads

Embora as Goroutines e as threads tenham objetivos semelhantes de permitir a execução concorrente, há diferenças significativas em como elas são implementadas e gerenciadas.